quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião




O terceiro filho do pequeno fazendeiro José Ferreira da Silva e de sua mulher Maria Lopes recebeu o nome de Virgulino Ferreira da Silva e iria inscrevê-lo a ferro e fogo na história do Nordeste e do Brasil. Antes disso, porém, teve uma infância e uma adolescência comum a todos os meninos de uma baixa classe média sertaneja: aprendeu a ler e a escrever, mas logo foi ajudar o pai, pastoreando seu gado.

Em fins de 1930 ou começo de 1931, escondido na fazenda de um coiteiro - nome dado a quem acolhia os cangaceiros - conheceu Maria Déia Nenén, a mulher de um sapateiro, que se apaixonou por ele e com ele fugiu, ingressando no bando. A mulher de Lampião ficou conhecida como Maria Bonita e, a partir daí, várias outras mulheres se integraram ao bando.

Afinal, o bando foi cercado na fazenda de Angicos, no atual município de Poço Redondo, em Sergipe, onde estavam acampados. Foram pegos de surpresa e muitos não conseguiram escapar. Entre eles Lampião e Maria Bonita. Os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças ficaram expostas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até 1968.

Nenhum comentário:

Postar um comentário