A água, como ela cai de certa altura, ela é denominada de energia potencial. A água que desce pelos dutos que ficam do lado de fora da usina transforma a energia potencial em cinética, a cinética passa por uma turbina (Como podemos ver acima) onde ela sofre a transformação para energia mecânica e logo depois ativa um gerador que transforma essa energia em elétrica. A energia elétrica é mandada para transformadores (Acima) onde sua voltagem é aumentada, depois desse esquema ela vai para as subestações presentes geralmente nas cidades onde é convertida e levada para os transformadores dos postes e finalmente enviada para as casas.
domingo, 29 de agosto de 2010
Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso(PA I, PA II, PA III, PA IV e Apolônio Sales (Moxotó)
A construção do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso no início da década de 50 foi um marco para a Engenharia Brasileira, visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de Engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar-se o processo de construção da barragem pra primeira usina (Paulo Afonso I).
O Touro e a Sucuri
A cachoeira de Paulo Afonso
Usina de Angiquinho
Quarenta e dois anos mais tarde, em 3 de outubro de 1945, no final de seu primeiro governo, Getúlio Vargas assinou o Decreto-Lei 8.031 criando a Companhia Hidroelétrica do São Francisco. O objetivo da nova empresa era a geração e distribuição de eletricidade no Nordeste, com o propósito de viabilizar o desenvolvimento econômico da região.
Depois da queda de Getúlio, o projeto permaneceu parado durante mais de dois anos. Apenas no terceiro ano do Governo Dutra, em 15 de março de 1948, a Chesf ganhou vida, tendo início o projeto da Usina de Paulo Afonso.
No último ano do Governo Dutra tiveram início as obras da barragem e da casa de máquinas. As obras prosseguiram por todo segundo período de governo de Vargas e poucos meses depois de sua morte, em 1º de dezembro de 1954, ainda durante o período de governo para o qual Getúlio havia sido eleito, entraram em funcionamento os dois primeiros geradores da Usina, abastecendo Recife e Salvador. Menos de um ano mais tarde entrava em operação o terceiro gerador.
A Chesf conta ainda com usinas termo elétricas que geram 432 000 kW, além de unidades de produção energia eólica. É a companhia que detém o maior parque de geração de eletricidade do País.
A 1º Hidrelétrica de Paulo Afonso
Em 15 de janeiro de 1955 foi inaugurada no Rio São Francisco, na Bahia, a Usina de Paulo Afonso, pelo então Presidente da República, João Café Filho.
A construção da hidroelétrica deu-se principalmente durante o segundo governo de Getúlio Vargas e representou uma verdadeira revolução na infra-estrutura do Nordeste. Até a inauguração de Paulo Afonso a energia elétrica fornecida a região era gerada por usinas termoelétricas.
Mas coube ao visionário industrial Delmiro Gouveia, a construção da primeira unidade de geração de eletricidade em Paulo Afonso: a pequena Usina Angiquinho. Ela fora criada em 1913, com o objetivo de alimentar a famosa Fábrica da Pedra, uma indústria têxtil criada por Delmiro em Alagoas, bem como de prover de iluminação pública a vila operária por ele instalada na localidade de Pedras, Alagoas, 24 km distante da Usina. Delmiro Gouveia adquirira os equipamentos na Europa e o projeto e montagem da usina coube a engenheiros estrangeiros.