quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião




O terceiro filho do pequeno fazendeiro José Ferreira da Silva e de sua mulher Maria Lopes recebeu o nome de Virgulino Ferreira da Silva e iria inscrevê-lo a ferro e fogo na história do Nordeste e do Brasil. Antes disso, porém, teve uma infância e uma adolescência comum a todos os meninos de uma baixa classe média sertaneja: aprendeu a ler e a escrever, mas logo foi ajudar o pai, pastoreando seu gado.

Em fins de 1930 ou começo de 1931, escondido na fazenda de um coiteiro - nome dado a quem acolhia os cangaceiros - conheceu Maria Déia Nenén, a mulher de um sapateiro, que se apaixonou por ele e com ele fugiu, ingressando no bando. A mulher de Lampião ficou conhecida como Maria Bonita e, a partir daí, várias outras mulheres se integraram ao bando.

Afinal, o bando foi cercado na fazenda de Angicos, no atual município de Poço Redondo, em Sergipe, onde estavam acampados. Foram pegos de surpresa e muitos não conseguiram escapar. Entre eles Lampião e Maria Bonita. Os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças ficaram expostas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até 1968.

Museu do Sertão




Como podemos ver na imagem acima, temos o Museu do Cangaço ou Sertão, localizado na pequena cidade de piranhas, onde tivermos acesso e olhamos os acessorios e instrumentos usados por Lampião, seu bando e os povos antigos, ele tambem informa sobre as historias de Lampião com o seu bando, mas no entanto não é permitido fotografar na parte interna do Museu

Museu Arqueológico de Xingó - MAX







Descoberto em 1991, o Cemitério do Justino, com 188 esqueletos humanos com seus adornos e pertences usados em vida, foi o primeiro grande vestígio pré-histórico encontrado na região do baixo São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe. Era o primeiro sinal de que havia ali um verdadeiro tesouro arqueológico, que hoje compõe o acervo do Museu de Arqueologia de Xingó-MAX, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Quando a pesquisadora Cleonice Vergner e sua equipe realizavam um trabalho de salvamento arqueológico solicitado à universidade pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em 1988, ela não imaginava que encontraria tantos vestígios da pré-história brasileira anos depois. A pesquisa começou na região que seria alagada pela represa da hidrelétrica de Xingó, e depois prosseguiu por todas as áreas não alagadas.

A Hidrelétrica de Xingó






O aproveitamento hidrelétrico de Xingó está localizado entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12 km do município de Piranhas/AL e a 6 km do município de Canindé do São Francisco/SE.

A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 609.386 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.

Compreendem o represamento de Xingó as seguintes estruturas: barragem de enrocamento com face de concreto a montante com cerca de 140 m de altura máxima; na margem esquerda (AL) situa-se o vertedouro de superfície do tipo encosta com duas calhas e 12 comportas do tipo segmento com capacidade de descarga de 33.000 m3/s; na margem direita (SE) estão localizados os muros, tomada d’água, condutos forçados expostos, casa de força do tipo semi-abrigada, canal de restituição e diques de seção mista terra-enrocamento, totalizando o comprimento da crista em 3.623,00 m. A usina geradora é composta por 6 unidades com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando 3.162.000 kW de potência instalada, havendo previsão para mais quatro unidades idênticas numa segunda etapa.

A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA cada um que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.

A Hidrelétrica de Xingó é considerada a maior e mais moderna da CHESF e gera 30% da energia da empresa. A Usina Hidrelétrica de Xingó conta com uma potência instalada de mais de 3 milhões de kW.